quarta-feira, 19 de maio de 2010

ENGENHARIA ELÉTRICA (ENF.COMPUTAÇÃO)


Perfil do profissionalO profissional de Engenharia Elétrica, com ênfase em Computação e Automação, trabalha com sistemas computacionais, tecnologias da informação, redes de computadores, banco de dados, aplicativos, controle e automação de processos, engenharia de software, eletrônica embarcada, comunicação de dados e interfaces elétricas e eletrônicas para sistemas de informação e automação de processos. Além de desenvolver e supervisionar projetos de equipamentos e sistemas de informática, o profissional atua, também, na manutenção e suporte da tecnologia integrada dos demais equipamentos com os sistemas básicos de computação.

Mercado de trabalhoOrganizações e empresas públicas e privadas que utilizem tecnologia da informação, redes de computadores, controle e automação de processos e comunicações de dados; fábricas de software; engenharia de software, integração de sistemas, robótica, eletrônica embarcada e autômatos móveis.

terça-feira, 18 de maio de 2010

China paga R$ 3 bi por 3 mil km de linha de transmissão


SÃO PAULO - A companhia chinesa State Grid International Development (SGID) surpreendeu o mercado ao comprar por cerca de R$ 3 bilhões mais de 3 mil quilômetros de linhas de transmissão que pertenciam à Plena Transmissora, companhia controlada por empresas espanholas. O negócio fechado pela estatal da China, colocada como a maior transmissora do mundo, inclui a aquisição de sete subestações.

Especialistas ouvidos pelo DCI consideraram que essa mudança repentina do leque de investidores pode ser reflexo do excesso de capital chinês versus dificuldades econômicas europeias.

Para o presidente da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, a aquisição chinesa é uma "porta de entrada" para os chineses no setor elétrico do País. "Os interesses não são apenas pelas linhas de transmissão, mas também pelo fornecimento de equipamentos que poderão ser usados nessas linhas e controlados pelos chineses", afirma Mello.

As linhas de transmissão terão um firme retorno para investidor chinês. "A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não impedirá o negócio, desde que a State Grid mostre capacidade financeira e habilidade para liderar o negócio", afirma o presidente da Andrade e Comercial Canellas.

Para Mello, a companhia chinesa deverá atuar no Brasil, mas não contará com aportes vindos, por exemplo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). "Mas a empresa participará do setor de infraestrutura, que no Brasil precisa de muitas obras", finalizou o executivo.

Ativos

Os ativos adquiridos pela State Grid, antes pertencente às companhias Isolux, Cobra e Elecnor, já eram alvo de especulações sobre sua venda, mas a empresas locais. "Havia boatos de que a Plena ia sair dos sistemas de transmissão, mas o que parecia mais viável era a compra por um grupo brasileiro", comentou César de Barros Pinto, diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).

Ao todo, foram vendidas integralmente cinco concessões da Plena à estatal da China, sendo que a companhia de fora ficou com mais de 70% das outras duas empresas, ou seja, com praticamente a totalidade dos negócios. O executivo disse que a impressão, a princípio, era de que os chineses estavam interessados somente no fornecimento de equipamentos, como cabos para linhas e transmissores, área em que são competitivos. Por outro lado, o diretor da Abrate alertou de que agora ficou aparente de que eles querem aumentar sua participação nos sistemas.

Em relação à licitação, em junho, de R$ 700 milhões que correspondem a 700 quilômetros de linhas e a 11 subestações, Barros crê que elas devem ficar em mãos brasileiras. "Uma coisa é uma linha de mais de 1,6 mil quilômetros, mas os que virão agora são lotes pequenos que favorecem a operação por quem já trabalha naquelas regiões", analisou.

A Abrate representa a maiores empresas de transmissão do País, como Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Furnas, dentre outras,

Mercado livre

O interesse chinês no Brasil pode ser justificado pelo consumo de energia, que vem crescendo a um ritmo forte em 2010. Em abril, o aumento foi de 18,1% se comparado ao mesmo período de ano anterior. Esta é a conclusão do índice Setorial compilado pela Comerc, maior gestora independente de energia elétrica do País. Segundo o presidente da empresa, Cristopher Vlavianos, a elevação tem um componente pós-crise e mostra a aceleração industrial do Brasil. "Em abril de 2009, ainda era possível sentir os efeitos da crise econômica mundial, quando houve queda significativa da produção em diversos setores, como, por exemplo, mineração e siderurgia", afirma o presidente da Comerc.

Segundo ele, o Brasil está em plena retomada da produção, associada ao aquecimento da economia.

A variação negativa nos setores de comércio e varejo (-5,37%) teve influência das temperaturas mais amenas, que reduzem a necessidade de ar condicionado.

Já a queda do uso de energia na indústria de vidros (-6,21%) se deveu em grande parte à produção destinada ao setor de autopeças. Com o fim da redução do IPI para o consumidor final, a demanda por veículos foi abalada no período, afetando, consequentemente, a produção de vidros destinados ao setor. O índice elaborado pela Comerc acompanha a evolução do consumo energético monitorado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Brasil construirá linha de transmissão ligando Itaipu à capital do Paraguai


O governo brasileiro decidiu construir uma linha de transmissão para transportar energia da Usina Hidrelétrica Itaipu às cercanias de Assunção, capital paraguaia. O anuncio foi feito nesta sexta-feira (30/4) pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, em briefing à imprensa sobre a reunião bilateral entre os presidentes Lula e Fernando Lugo (Paraguai) que será realizada na próxima segunda-feira (3/5), em Ponta Porã (MS).

Segundo Baumbach, a obra da linha de transmissão custará entre US$ 350 milhões e US$ 400 milhões, e deverá ser financiada com recursos de um fundo do Mercosul. O porta-voz explicou que o processo de licitação deverá ser concluído até o fim deste ano. Durante a reunião, Lula e Lugo irão tratar também da questão de regularização migratória.

“O presidente Lula levará ao presidente Lugo a disposição de cooperar”, enfatizou o porta-voz sobre os conflitos ocorridos nos últimos dias na região de fronteira entre os dois países, que resultou no atentado contra um senador paraguaio na última segunda-feira (26/4). De acordo com Baumbach, a Polícia Federal já auxilia as autoridades do Paraguai nas investigações.

sábado, 15 de maio de 2010

Uma linha de alta tensão sobre sua cabeça, artigo Jean Remy Davée Guimarães


Hoje aprendemos a temer as radiações ionizantes emitidas por radionuclídeos naturais e artificiais, aparelhos de raios-X e outras fontes. Essas radiações estão entre as mais energéticas do espectro eletromagnético e são assim chamadas por possuírem energia suficiente para provocar ionização, o que afeta a ligação entre átomos e resulta em uma série de efeitos físicos, químicos e biológicos, como quebra de moléculas. Pensou no seu precioso DNA? Acertou.

Essas radiações podem atuar como uma espécie de kryptonita verde (mas infelizmente incolor e invisível) que pode enfraquecer o homem comum. É complicado, tecnológico, meio secreto. Está associado tanto a pesquisa e saúde quanto a destruição em massa. É traiçoeiro por não ter cor ou odor e por não manifestar seus efeitos no momento da exposição. E ainda produz Godzillas e outros monstros de filme B! Hiroshima, Chernobyl, Goiânia… Brrrr! Eis aí todos os ingredientes para uma forte percepção de risco.

Assim, ao contemplarmos uma central eletronuclear como as usinas de Angra 1 ou 2, pensamos nos apagões que não tivemos graças a elas, no problema dos rejeitos radioativos, no risco de acidente com vazamento radioativo. Mas nem nos passa pela cabeça temer a linha de alta tensão sob a qual paramos o carro para tirar a foto de nossas únicas centrais nucleares.

Afinal, linhas de transmissão fazem parte da paisagem, assim como as antenas de rádio, televisão e celular. A paisagem domestica é também repleta de emissores de radiações não ionizantes, como os eletrodomésticos em geral, incluindo o computador e o monitor no qual você esta lendo esta coluna, sem falar em nosso inseparável amigo e algoz, o celular.

Exposição constante
Todos os seres vivos evoluíram em um mundo com campos elétricos e magnéticos naturais de baixa intensidade e frequência, mas o tecnoambiente que criamos multiplicou as fontes emissoras, bem como sua potência. Hoje estamos todos expostos a uma mistura complexa de campos elétricos e magnéticos em muitas frequências diferentes em casa, no trabalho, no trajeto entre um e outro e na viagem de férias também.

Se é fato que essas radiações eletromagnéticas – produzidas em todos os aparelhos em que há passagem de corrente elétrica – não são ionizantes, o campo eletromagnético criado por elas gera um fluxo de corrente elétrica no corpo que pode interferir nas correntes elétricas que existem naturalmente no organismo e que são parte essencial das funções corporais normais. Todos os nervos, por exemplo, enviam sinais por meio da transmissão de impulsos elétricos. A maioria das reações bioquímicas também envolve processos elétricos.

Não é absurdo, portanto, imaginarmos a possibilidade de efeitos biológicos indesejáveis decorrentes da exposição às radiações. Porém, como não houve um Chernobyl eletromagnetico não ionizante, esse fantasma não tirou o sono de quase ninguém. Estávamos todos ocupados demais usufruindo dos inegáveis confortos trazidos por toda a eletroparafernália em constante evolução.

Os eventuais riscos só começaram a ser levados a sério cerca de 30 anos atrás, quando passaram a ser objeto de estudos, inclusive sob patrocínio da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa entidade publicou em 2002 o livro Estabelecendo um diálogo sobre riscos de campos eletromagnéticos, originalmente publicado em Inglês e traduzido para o português pelo Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel).

Campos eletromagnéticos e leucemia
Nesse documento, podemos ler o seguinte:

“Em 2001, um grupo de trabalho integrado por peritos, constituído pela Iarc (International Agency for Research on Cancer) da OMS, reviu estudos relacionados com a carcinogenicidade de campos elétricos e magnéticos estáticos e de frequências extremamente baixas (ELF) Nota: isto inclui as linhas de transmissão.

Usando a classificação padrão da Iarc que pondera as evidências humanas, animais e de laboratório, campos magnéticos ELF foram classificados como possivelmente carcinogênicos para humanos com base em estudos epidemiológicos de leucemia infantil.

Evidências para todos os outros tipos de câncer em crianças e adultos [...] foram consideradas inadequadas para a mesma classificação devido a informações científicas insuficientes ou inconsistentes.”

E em relação ao popular celular, emissor móvel de campos de altas frequências? “Diversos estudos epidemiológicos recentes com usuários de telefones móveis não encontraram evidência convincente de um aumento no risco de câncer do cérebro. No entanto, a tecnologia ainda é muito recente para que seja possível desconsiderar efeitos de longo prazo.”

Bem-vindo ao complexo mundo da epidemiologia e da comunicação de risco! E agora, atendo ou não atendo?

Linhas de alta tensão

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como funcionam os apagões


O apagão de 14 de agosto de 2003 foi o maior da história dos EUA. E assim, como todo grande apagão, levantou muitas questões sobre o sistema de distribuição de energia.
De uma maneira geral, a rede elétrica é algo muito simples. Ela consiste em um grande conjunto de usinas de energia (usinas hidrelétricas, usinas nucleares, etc), todas conectadas por fios. Uma rede pode ser tão grande quanto a metade dos Estados Unidos. Consulte Como funciona a rede de distribuição de energia elétrica para aprender mais sobre as diferentes partes da rede.
Uma rede funciona muito bem como um sistema de distribuição de energia porque permite muitas divisões. Se uma empresa de energia precisa desligar uma usina elétrica ou uma torre de transmissão para fazer manutenção, as outras partes da rede podem fazer o trabalho dela.

Um fato muito surpreendente sobre a rede elétrica é que ela não pode guardar nada de energia em nenhum lugar do sistema. Em todo momento, milhões de pessoas consomem megawatts de energia. Ao mesmo tempo, dezenas de usinas elétricas produzem a quantidade de energia exata para suprir toda essa demanda. Além disso, existem todas as linhas de transmissão e de distribuição que enviam a energia produzida pelas usinas elétricas aos consumidores.
O sistema funciona muito bem e pode ser altamente confiável por muitos anos. No entanto, pode haver momentos particulares, como quando ocorre uma alta demanda, em que a constituição interconectada da rede faz com que todo o sistema fique propenso a entrar em colapso. Veja como isso acontece:

Digamos que a rede esteja funcionando muito próxima de sua capacidade máxima. Algo faz com que a usina elétrica pare de funcionar repentinamente. Este "algo" pode ser qualquer coisa, desde um grande relâmpago até uma falha nos rolamentos, o que faria com que o gerador pegasse fogo. Quando uma usina se disconecta da rede, as outras que estão conectadas a ela começam a funcionar mais rápido para atender a demanda. Se todas elas estiverem próximas da capacidade máxima, não vão conseguir dar conta da carga extra. Para evitar que ocorram sobrecargas ou falhas, elas também vão se desconectar da rede. Isso só piora o problema, e dezenas de outras usinas acabam se desconectando. O que deixa milhões de pessoas sem energia.

A mesma coisa pode acontecer se uma grande linha de transmissão falha. Em 1996 ocorreu um grande apagão no lado oeste dos EUA e no Canadá porque os fios de uma importante linha de transmissão se romperam, caindo sobre algumas árvores, o que causou um curto-circuito. Quando a linha de transmissão falhou, toda sua carga foi desviada para as linhas vizinhas. Então, essas linhas ficaram sobrecarregadas e falharam. Até que essa sobrecarga atingiu toda a rede.

Em quase todos os grandes apagões, a situação é a mesma. Uma parte do sistema falha e as outras partes também acabam falhando, porque não conseguem dar conta do aumento da carga causado pela pane inicial. As falhas múltiplas tornam o problema cada vez pior, e uma grande área acaba ficando na escuridão.

Uma solução para o problema seria obter um número significante de capacidade extra, construindo mais usinas elétricas, linhas de transmissão, etc. Essa capacidade extra daria conta da carga no momento em que algo falhasse. Essa proposta funcionaria, mas as contas de luz aumentariam. Neste momento, a sociedade escolheu economizar o dinheiro e correr o risco de haver apagões. Quando estivermos cansados dos apagões e das interrupções que eles causam, faremos uma escolha diferente.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Manutenção Das Linhas De Transmissão De Energia Elétrica


Considerada como um equipamento do sistema elétrico, as Linhas de Alta Tensão, são constituídas por linhas de condutores destinados ao transporte da energia elétrica desde a geração até a distribuição, geralmente transmitida em corrente alternada (60 Hz), e em tensões elevadas (138 a 500 kV).
Estudos de parâmetros para cálculos da indutância, capacitância, velocidade de propagação, constante de fase, e outros, determinam a eficiência e a qualidade da energia transmitida pela linha.
Com base nos dados estatísticos e na análise do sistema, pode-se implantar um cronograma de manutenção, minimizando o efeito de uma manutenção emergencial.
Atualmente, pressões por alta produtividade e competitividade no mercado, as empresas preocupam-se cada vez mais, em satisfazer seus clientes da melhor maneira possível, eliminando falhas e possíveis interrupções, e controlando a qualidade da energia fornecida.
A atividade de manutenção em linhas de transmissão é regulamentada pela ONS, através de “Procedimentos de Rede” referentes ao “Acompanhamento da Manutenção dos Sistemas Elétricos”, que tem como objetivo a padronização das operações.
A regulamentação visa a proporcionar um serviço de fornecimento de energia elétrica em níveis e padrões de qualidade e confiabilidade requeridos pelos consumidores e aprovados pela ANEEL (ONS, 2005).
As inspeções ocorrem de duas formas, nas inspeções gerais, as verificações são feitas com os eletricistas indo a campo e detectando anomalias que são observadas a distância (a olho nu ou através de binóculos), sendo o registro feito em planilhas e relatórios de inspeção.
Nas inspeções específicas os trabalhadores sobem nas torres das linhas de transmissão e verificam o estado de cada componente a ser revisado.
Atualmente, utiliza-se a aeroinspeção (inspeção com o uso de helicópteros), sendo este, um dos principais instrumentos de diagnóstico das linhas de transmissão em inspeções preventivas e situações emergenciais.
A aeroinspeção conta ainda com a tecnologia da termografia computadorizada, que é feita por meio de um termovisor de raios infravermelhos acoplado ao helicóptero.
Esse equipamento permite que o operador faça a verificação da temperatura nos equipamentos da linha sem a necessidade de indisponibilizá-la, reduzindo custos operacionais, as falhas por aquecimento de componentes, que ocasionam a fadiga e ruptura dos cabos das LT`s.
As principais atividades realizadas durante a aeroinspeção nas linhas de transmissão são:
Inspeção termográfica dos cabos e junções, verificação do efeito corona nos cabos e isoladores, conferência para troca dos isoladores, conferência para a correção dos espaçadores, verificação do cabo OPGW, verificação dos cabos pára-raios.
Na manutenção das linhas de transmissão com utilização do helicóptero temos:
1-Lavagem do isolador - o sistema de lavagem do isolador é feito de modo muito eficiente, através de jatos de alta pressão de água, sendo direcionado para cada isolador, para um resultado eficaz da lavagem. A contaminação e acúmulo de poeira nos isoladores podem causar curto circuito nas linhas.
2- Manutenção da mão desencapada em “linha viva” - o “homem de linha” é assentado na plataforma de trabalho que é unida aos tubos do patim da engrenagem de aterragem do helicóptero. A plataforma pode ser equipada com as três fontes de força diferentes para uma variedade de ferramentas de trabalho como compressor, gerador elétrico e bomba hidráulica.
3-Reparos e recolocação do espaçador - os reparos ou recolocação são eficazes e rápidos após as operações terem sido feitas via helicóptero.
4-Instalação de sinalizadores – a instalação de bolas marcadoras é realizada rapidamente e eficientemente usando mesmo procedimento da mão desencapada do helicóptero de manutenção.
5-Inspeção da resistência da junção de tensão (ohms) - envolve detectar voltagem e perdas de amperagem através da junção com o equipamento especializado, verificando a temperatura da linha, a corrente, e os ohms da resistência.
6- Manutenção em caixa de emenda do cabo OPGW.
7-Manutenção em cabos pára-raios e condutores.

A inspeção aérea de emergência é uma poderosa ferramenta a serviço das grandes companhias de energia, utilizada na localização das falhas transitória (ocasionadas por objetos levados pelo vento, galhos de árvores ou permanente (ruptura dos cabos, queda de torres etc.), detectada pelas proteções da linha tendo como vantagens: a rapidez na solução de problemas e a economia.

Autorizada a reprodução total ou parcial deste Artigo, desde que citada a fonte. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de trechos ou partes, em qualquer sistema de processamento de dados.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como funciona uma linha de transmissão T1?


A maioria das pessoas está acostumada com linhas residenciais e empresarias comuns da companhia telefônica. Uma linha telefônica normal como essa é fornecida por meio de dois fios de cobre que transmitem a voz como um sinal analógico. Quando você utiliza um modem normal em uma linha como essa, pode transmitir dados a cerca de 30 kilobits por segundo (30 mil bits por segundo).

A companhia telefônica transporta praticamente todo o tráfego de voz na forma de sinais digitais ao invés de sinais analógicos. O sinal analógico é convertida para sinal digital amostrando-se a linha 8 mil vezes por segundo em uma resolução de 8 bits (64 mil bits por segundo). Praticamente todos os dados digitais, hoje, fluem via linhas de fibra ótica e a companhia telefônica utiliza diferentes denominações para se referir à capacidade de uma linha desse tipo.

Se o seu escritório possui uma linha de transmissão T1, significa que a companhia telefônica instalou uma de fibra ótica (uma T1 também pode vir através de fios de cobre). Uma linha T1 pode transportar 24 canais digitalizados de voz ou dados a uma taxa de 1,544 megabits por segundo. Se a linha T1 estiver sendo utilizada para conversas telefônicas, ela se conecta ao sistema telefônico do escritório. Já se estiver transportando dados, se conecta ao roteador da rede.

Uma linha T1 transporta cerca de 192 mil bytes por segundo, aproximadamente 60 vezes mais dados do que um modem residencial comum. Ela é também extremamente confiável, muito mais que um modem analógico. Dependendo de como está sendo utilizada, uma linha T1 geralmente comporta o uso de algumas pessoas ao mesmo tempo. Para navegação normal, centenas de usuários podem dividir tranquilamente uma linha T1. Agora, se esses usuários estiverem baixando arquivos MP3 ou arquivos de vídeo ao mesmo tempo, isso poderá ser um problema, mas isso não é muito comum.

Uma linha de transmissão T1 custa entre US$ 1 mil e US$ 1.500 ao mês dependendo do provedor e do local de instalação. A outra ponta da linha T1 precisa ser conectada a um servidor, sendo que o custo total é a soma da taxa cobrada pela companhia telefônica e a taxa cobrada pelo provedor.

Uma empresa de grande porte precisa de algo com mais capacidade do que uma linha de transmissão T1. A lista abaixo mostra algumas denominações comuns de linhas: